Caminhoneiros e governo negam que haverá nova paralisação da categoria
O governo federal e lideranças de entidades que representam caminhoneiros de todo o país negaram nesta sexta-feira (1º) os boatos referentes a uma nova paralisação da categoria neste final de semana.
Nos últimos dias, mensagens de áudio e de texto circularam em grupos de WhatsApp dizendo que uma nova greve iria ocorrer a partir da 0h deste domingo (3).
Pelo menos quatro áudios e uma mensagem de texto em tom de alerta circularam
por grupos de Whatsapp nos últimos dias. Nos áudios, homens dizendo ser
caminhoneiros estariam alertando outras pessoas sobre uma nova paralisação.
A razão da nova greve, segundo os áudios, seria o suposto veto do presidente
Michel Temer (MDB) à redução de R$ 0,46 no preço do óleo diesel. A medida, no
entanto, já está em vigor, segundo o governo https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/ministro-diz-que-desconto-de-r046-valera-a-partir-de-sexta.shtml).
"Da nossa parte esse rumor não procede. Não estamos envolvidos em nenhuma
nova paralisação seja no domingo, seja na segunda-feira", afirma a porta-voz da
Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros), Carolina Rangel.
"Nos grupos de WhatsApp que reúnem lideranças da categoria e que nós
participamos não há nenhum movimento neste sentido", acrescenta.
"A greve dos caminhoneiros está resolvida. Nossa pauta de reivindicações foi
atendida", afirma o diretor do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ourinhos
(SP), Ariovaldo Almeida Jr.
Ao site Paraná Portal, representantes da CNTA (Confederação
Nacional dos Transportares Autônomos) e da UNC (União Nacional dos
Caminhoneiros) também negaram que haverá nova paralisação
(https://paranaportal.uol.com.br/cidades/nova-greve-de-caminhoneiros-e-fakenews/).
Em entrevista a uma rádio, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse
que a possibilidade de uma nova paralisação de caminhoneiros não passa de
boatos (http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2018/06/01/raul-jug/).
"Não existe uma articulação para refazer o movimento. Está se tentando criar uma
clima de ansiedade, de preocupação e divulgando fatos infundados", afirmou
Jungmann.
A greve dos caminhoneiros durou 11 dias e gerou uma crise desabastecimento de
combustíveis e de alimentos em todo o país. O movimento foi encerrado na quinta-feira
(31).
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