Suspeito de estuprar criança de 11 anos é linchado em Jaú

Foto: Reprodução TV TEM

Um homem foi morto após ter sido espancado na noite desta quarta-feira (01/06), no Jardim Padre Augusto Sani, em Jaú (SP). De acordo com informações da Polícia Militar, ele era suspeito de ter estuprado uma menina de 11 anos. Ainda segundo as informações, ele foi agredido a pauladas e pedradas na Avenida Prefeito Doutor Alfeu Fabris e morreu no local.

"Quando chegamos ao local ele estava cercado por populares, mas já estava sem vida. Nós encontramos no local, e foram apreendidos, pedaços de pau e de pedra, que atingiram, em tese, a cabeça da vítima. Há um número provável de 10 a 20 pessoas envolvidas", diz o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Marcelo Goes, responsável pela investigação do homicídio.

A polícia ainda não tem informações sobre os suspeitos pelo linchamento, nem a identidade da vítima. "Ele ainda não foi identificado, não portava nenhum documento, então foram colhidas impressões digitais para identificá-lo. As informações são que ele é morador de Jaú, mas não morava no bairro Padre Augusto Sani. Paralelo a identificar a vítima, corre no sentido também de identificar os agressores", explica o delegado. O caso foi registrado e será investigado.

Suspeita de estupro

Ainda segundo a polícia, a criança de 11 anos, suposta vítima do homem que foi linchado, brincava na rua com colegas, quando ele estava em um bar e teria pago um refrigerante para eles. O suspeito disse que a menina teria que ir à casa dele pegar a carteira para pagar a bebida.

Os colegas a acompanharam até que o homem teria dito para eles não seguirem mais. Ele então levou a menor para uma casa no meio de um canavial, disse que estava armado e ali teria cometido o estupro, informou a polícia.

Ainda conforme a polícia, depois do abuso, a menina conseguiu sair correndo e pediu ajuda na casa de uma mulher, que acionou a polícia. Mas antes da PM chegar, alguns moradores se revoltaram com o fato e o agrediram até a morte. Já a menina passou por atendimento médico no pronto-socorro da Santa Casa da cidade e está sendo ouvida na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Fonte: G1

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