Vigilância Epidemiológica informa sobre vacina DTP
A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza a vacina DTP, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, nos postos de saúde com sala de vacinação.
Os postos que oferecem a vacina são: UBS Pq Minas Gerais, UBS CAIC, UBS Vl. Brasil, UBS Vl. São Luiz, UBS Vl. Margarida, UBS COHAB, Centro de Saúde I, Centro de Saúde III (Vl. Odilon) e UBS Itamaraty. O horário de atendimento é de segunda à sexta-feira no período das 8h às 17h.
A Vigilância Epidemiológica informa que vacina DTP faz parte do calendário básico de vacinação da criança. A vacina deve ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, 3 doses com intervalos de 2 meses entre elas no primeiro ano de vida.
Esta vacina é indicada como dose de reforço do esquema básico da vacina Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite b e Haemophilus influenzae tipo b), sendo o 1º reforço aos 15 meses e o 2º reforço aos 4 anos, conforme Calendário Nacional de Vacinação.
A Vigilância Epidemiológica alerta que os pais devem ficar atentos ao calendário básico de vacinação e verificar se seus filhos estão com as vacinas em dia, tanto da DTP quanto das demais.
Eficácia e Efeitos Colaterais
A eficácia desta vacina é muito boa, conferindo proteção, após o esquema completo de 90-95% para a difteria, 77-95% para a coqueluche e 100% para o tétano.
A vacina é administrada por via intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa em crianças com menos de 2 anos e no músculo deltóide em crianças acima de 2 anos de idade.
Esta vacina pode causar eventos adversos locais e/ou sistêmicos, os quais ocorrem geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas após a sua administração. As reações locais (vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, pouco intensos e restritos ao local de aplicação) ocorrem em 37% a 50% dos casos, podendo ocorrer manifestações locais mais intensas.
Estas reações podem comprometer transitoriamente a movimentação do membro e resultam provavelmente da ação irritativa dos componentes da vacina, em especial do adjuvante contendo alumínio.
Ocasionalmente pode aparecer nódulo indolor no local da injeção, que muitas vezes é reabsorvido lentamente ao longo de várias semanas.
A conduta para as reações locais consiste na aplicação de compressas frias no local de aplicação da vacina para alívio da dor e da inflamação, podendo ser utilizados medicamentos analgésicos, conforme indicação médica. Reações locais mais intensas deverão ser notificadas e investigadas pelos serviços de saúde.
As manifestações sistêmicas mais comumente associadas à aplicação da vacina DTP podem incluir: febre, sonolência, anorexia (falta de apetite), vômitos, irritabilidade e choro persistente (bebês), as quais, têm bom prognóstico e não contra-indicam as doses subseqüentes da vacina. A notificação e investigação destes eventos pelos serviços de saúde dependerá de análise individual.
As condutas para as manifestações sistêmicas em geral são a observação da criança, tratamento sintomático, conforme indicação médica, e avaliação clínica visando descartar outras causas.
Não se recomenda a administração de antitérmico profilático no momento, ou antes da vacinação, pelo risco de redução da resposta vacinal, exceto nos casos de febre alta em dose anterior.
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