População ourinhense revoltada com buracos no asfalto e SAE investe 40 mil em máquina de pintar meio fio.

Foto: SAE

A SAE - Superintendência de Água e Esgoto adquiriu nesta semana, uma máquina para pintar meio fio. O equipamento fica numa carreta-reboque, sendo composto por um compressor a combustão, tanque misturador para cal, tanque de aplicação de cal e um tanque de aplicação de tinta e, para sua utilização são necessárias apenas três pessoas.

A prefeita Belkis Fernandes e o superintendente da SAE Haroldo Adilson Maranho juntamente com o Diretor do Deptº de Limpeza Urbana Alechandre Luis Ribeiro acompanharam na tarde desta quarta-feira, 29, o treinamento feito com os servidores da SAE que ficarão responsáveis em manusear o equipamento.

Dentre as vantagens está proporcionar uma melhor qualidade da pintura em meio fio, assim como um melhor acabamento, com mais rapidez e economia, evitando desperdícios de material. A SAE investiu recursos próprios, R$ 40.800 para adquirir este maquinário pela modalidade de pregão presencial.

A prefeita Belkis destaca a importância do equipamento. “Nosso objetivo é deixar a cidade organizada e esta máquina vai facilitar e agilizar a pintura de meio-fio, garantindo melhores condições de trabalho para os servidores da SAE, que inclusive conseguirão produzir mais”.

O novo equipamento representará uma substancial economia, como também ressalta o superintendente Haroldo. “Comparado ao método anterior que era manual, este novo equipamento representará uma economia significativa, otimizando os trabalhos com mais rapidez o que é compensador, principalmente em datas comemorativas”, frisa. O equipamento realiza a pintura de cerca de 15 km de meio-fio em um dia e necessita apenas de três pessoas, motorista, guia e pintor que fazem o trabalho que antes precisava de 20 a 30 servidores.

A máquina de pintar meio-fio tem capacidade para armazenar 2.200 litros de tinta. Contém um sistema automático misturador, com iluminação traseira e sinalização de segurança, seguindo as exigências de segurança do trânsito e segurança do trabalho.

Estaria tudo absolutamente certo com a aquisição, se a cidade não estivesse completamente tomada por crateras na maior parte da pavimentação, algumas delas provocadas pela própria SAE, que ao efetuar reparos nas tubulações de água e esgoto, demora meses para recompor a pavimentação, como por exemplo, a Rua Hermínio Joaquim dos Remédios, no jardim Anchieta, em que o mesmo reparo foi realizado duas vezes e até hoje a autarquia não recompôs a pavimentação asfáltica do local.

DA REDAÇÃO