Pode me dar a sua opinião?

Por Lu Pimenta
Escritora
Hoje eu fui (positivamente) surpreendida com uma mensagem inbox pedindo a minha opinião sobre o tal caso do comentário de um fulano da mídia sobre o cantor que morreu.
Em primeiro lugar, ando meio sumida dos meus submundos de blogs. Eu tenho estado bastante ocupada, cheia de trabalho (graças a Deus), e não tenho tido muito tempo para escrever (embora eu realmente sinta muita falta disso). E, no mais, tem sido melhor mesmo eu ficar quietinha no meu canto. Até porque, pasmem, tem gente que até hoje fica procurando meus rastros por aí. Já disse: minha vida é extremamente chata! Mas, ainda assim (pasmem, de novo, porque é de pasmar mesmo), eu tenho meus próprios stalkers.
Enfim.
Sobre essa coisa toda, alguma premissas:
1. Eu nunca tinha ouvido falar no tal cantor.
2. Eu achei estranho o tanto de mimimi sobre a divulgação das fotos do cara. E explico: isso não foi falta de respeito da minha parte. Pelo contrário. Reproduzo aqui a minha resposta à um comentário sobre a minha estranheza:
Eu também nunca gostei [da divulgação de fotos de gente morta]. Nem nunca apoiei. Nem incentivei.
Mas é estranho, porque isso sempre aconteceu (eu me lembro, por exemplo, das fotos do acidente com os mamonas assassinas). E nunca vi tanta comoção.
Não vi ninguém pedindo respeito para a senhorinha que morreu na porta de um hospital por falta de atendimento.
(…) acho justo o pedido de respeito. Só acho que ele está muito atrasado (não o teu pedido, mas todos). Muitos outros Cristianos e Allanas também mereceram respeito. E não tiveram. Muito triste.
Fim. Esse foi meu envolvimento com o “caso”.
Aí, hoje, chego de manhã e vejo esse zum zum sobre a tal “crônica” a respeito da morte. Um zum zum que, diga-se, veio na sequência de um outro zum zum sobre fotos coloridas comemorando a decisão sobre o casamento gay nos Estados Unidos.
Zum zum mesmo. Com Z. De zzzzzzzzzz….
Percebo que as pessoas acordam todas as manhãs procurando o assunto polêmico do dia para vomitar suas opiniões que ninguém pediu. E todos, absolutamente TODOS, têm uma razão que eu até pouco tempo desconhecia que existia. Não sabia mesmo que as pessoas eram capazes de sempre ter certeza das coisas que falam.
Nunca fui absolutamente certa das coisas que eu penso (até porque, não raras vezes, eu mudo o que eu penso sempre que entendo melhor sobre o assunto, ou percebo que há mais fundamentos do que aqueles que eu conhecia – e sim: sempre há outros fundamentos). Talvez a errada seja eu.
E percebo também que sem cultura é quem diz que o outro é sem cultura. Porque quem fez tal afirmação não procurou conhecer os outros fundamentos que não os seus.
Tenho duas opiniões para dar. Simples e diretas.
A primeira é: Se você não gosta, não veja, não ouça, não faça. Simples assim. E deixe que o outro goste, veja, ouça, faça. Você não tem nada a ver com isso. E é totalmente desnecessário é vir a público para falar bobeira.
E a outra: O mundo anda cheio demais de pessoas chatas demais.
Em primeiro lugar, ando meio sumida dos meus submundos de blogs. Eu tenho estado bastante ocupada, cheia de trabalho (graças a Deus), e não tenho tido muito tempo para escrever (embora eu realmente sinta muita falta disso). E, no mais, tem sido melhor mesmo eu ficar quietinha no meu canto. Até porque, pasmem, tem gente que até hoje fica procurando meus rastros por aí. Já disse: minha vida é extremamente chata! Mas, ainda assim (pasmem, de novo, porque é de pasmar mesmo), eu tenho meus próprios stalkers.
Enfim.
Sobre essa coisa toda, alguma premissas:
1. Eu nunca tinha ouvido falar no tal cantor.
2. Eu achei estranho o tanto de mimimi sobre a divulgação das fotos do cara. E explico: isso não foi falta de respeito da minha parte. Pelo contrário. Reproduzo aqui a minha resposta à um comentário sobre a minha estranheza:
Eu também nunca gostei [da divulgação de fotos de gente morta]. Nem nunca apoiei. Nem incentivei.
Mas é estranho, porque isso sempre aconteceu (eu me lembro, por exemplo, das fotos do acidente com os mamonas assassinas). E nunca vi tanta comoção.
Não vi ninguém pedindo respeito para a senhorinha que morreu na porta de um hospital por falta de atendimento.
(…) acho justo o pedido de respeito. Só acho que ele está muito atrasado (não o teu pedido, mas todos). Muitos outros Cristianos e Allanas também mereceram respeito. E não tiveram. Muito triste.
Fim. Esse foi meu envolvimento com o “caso”.
Aí, hoje, chego de manhã e vejo esse zum zum sobre a tal “crônica” a respeito da morte. Um zum zum que, diga-se, veio na sequência de um outro zum zum sobre fotos coloridas comemorando a decisão sobre o casamento gay nos Estados Unidos.
Zum zum mesmo. Com Z. De zzzzzzzzzz….
Percebo que as pessoas acordam todas as manhãs procurando o assunto polêmico do dia para vomitar suas opiniões que ninguém pediu. E todos, absolutamente TODOS, têm uma razão que eu até pouco tempo desconhecia que existia. Não sabia mesmo que as pessoas eram capazes de sempre ter certeza das coisas que falam.
Nunca fui absolutamente certa das coisas que eu penso (até porque, não raras vezes, eu mudo o que eu penso sempre que entendo melhor sobre o assunto, ou percebo que há mais fundamentos do que aqueles que eu conhecia – e sim: sempre há outros fundamentos). Talvez a errada seja eu.
E percebo também que sem cultura é quem diz que o outro é sem cultura. Porque quem fez tal afirmação não procurou conhecer os outros fundamentos que não os seus.
Tenho duas opiniões para dar. Simples e diretas.
A primeira é: Se você não gosta, não veja, não ouça, não faça. Simples assim. E deixe que o outro goste, veja, ouça, faça. Você não tem nada a ver com isso. E é totalmente desnecessário é vir a público para falar bobeira.
E a outra: O mundo anda cheio demais de pessoas chatas demais.
Nenhum comentário
Regras para comentar
• Faça comentário em relação ao tema abordado na postagem.
• Não serão publicados comentários com erros de ortográficos e escritos EM CAIXA ALTA.
• Não serão publicados comentários com propagandas e spans.
• Não serão publicados comentários obscenos, ilegais e ofensivos.
A Equipe do Jornal Tribuna de Ouro agradece sua colaboração.
Contato: tribunadeouro@gmail.com