Entrevista com Benê Barbosa, presidente do MVB - Movimento Viva Brasil.



Bene Barbosa presidente do MVB - Movimento Viva Brasil em entrevista exclusiva ao Estadofobia revela os dissabores da árdua luta contra a intervenção desarmamentista estatal.

Colaboração: Estadofobia
Estadofobia: Quem é o professor Bene Barbosa?

Bene Barbosa: Alguém que gosta de falar muito sobre as coisas, pouco sobre os outro e nada sobre si…. Brincadeiras e exageros à parte, vamos lá: Bacharel em direito, presidente do Movimento Viva Brasil, estudioso sobre o desarmamento e suas consequências desde à década de 90, quando se dispôs a lutar pelas liberdades individuais.

Estadofobia: Professor Bene Barbosa, por que resolveu iniciar essa luta inglória em um país de viés coletivista, onde a imprensa se posiciona claramente contra a liberdade de opção pela legítima defesa?


Bene Barbosa: Liberdade! Não há liberdade sem a defesa de direitos e garantias fundamentais e a posse de armas é um grande exemplo disso. Não existe liberdade se você não tem a opção de possuir um instrumento eficaz para garantir todas as outras liberdades, em especial a sua vida e patrimônio. Muito anos atrás um amigo definiu nossa luta como alguém que tentava apagar uma carroça cheia de palha pegando fogo a 80 quilômetros por hora. Não acho que a definição seja correta, na realidade, a carroça deve estar a uns 120 por hora.

Estadofobia: É clara – para quem se informa minimamente – a luta do MVB pelas liberdades individuais, muito mais do que apenas pela liberdade da posse e porte de armas. Sempre foi assim? Desde o início você já desconfiava das intenções totalitárias do PT e partidos de esquerda, ou isso se intensificou nos últimos anos?


Bene Barbosa: Confesso que quando iniciei lá pelos anos 90 essa luta cheguei a acreditar que o desarmamento era um erro de foco, uma falha daqueles que administravam nossa segurança pública. Com o passar dos anos e o aprofundamento na questão ficou muito claro que, embora contem com idiotas úteis, há sem dúvidas por trás os ideólogos que querem criar monopólio da força nas mãos do Estado e a história humana mostra que países que enveredaram por esse caminho acabaram se tornando sangrentas ditaduras. Podemos citar o Japão feudal, Alemanha nazista, Cuba, China, a extinta URSS e mais recentemente a Venezuela.


Estadofobia: Na sua opinião, como o maior especialista em segurança pública do país, qual deve ser a política do estado com relação às armas de fogo? Isto é: O registro de armas é algo fundamental ou apenas mais uma forma de controle social? O estado deve exigir o registro de armas, ou o registro deveria ser feito pela loja, que manteria um banco de dados à disposição das autoridades?


Bene Barbosa: O registro de armas é uma enorme bobagem. Na prática, no máximo, serviria para se restituir a arma em caso de roubo ou furto. No final das contas acaba servindo apenas para se saber onde estão as armas legais pois as armas de uso criminal não possuem controle nenhum. Tais dados, nas mãos erradas ou para governos totalitários são um enorme risco e não uma proteção.


Estadofobia: Deve haver alguma restrição de calibre? Restrição de número de munições para cada indivíduo?


Bene Barbosa: A restrição de calibres no Brasil surgiu pelas mãos autoritárias de Getúlio Vargas que após a revolução de 32 percebeu que não era interessante para um governo totalitário manter todo e qual quer tipo de armamento nas mãos das forças policiais e estaduais e muito menos nas mãos da população, pois foram essas as forças que se opuseram a ele.

Estadofobia: Quais devem ser as medidas estatais para a segurança pública?


Bene Barbosa: Esse é um assunto muito complexo, muito mesmo. Resumidamente posso afirmar que quanto menos centralizadas as forças de segurança pública, melhor elas funcionam.


Estadofobia: A reação por parte da vítima, muitas vezes é usada como justificativa dos bandidos e simpatizantes. Qual sua opinião sobre isso? As vítimas devem reagir a assaltos?


Bene Barbosa: A questão não é se elas devem ou não reagir. Isso é uma escolha absolutamente pessoal e o estado não tem moral para dizer ao cidadão o que fazer. Os discursos de “nunca reaja” só servem para justificar os criminosos que quando matam suas vítimas dizem que só o fizeram pois houve “reação”, o que na maioria das vezes sequer é verdade.

Estadofobia: Campanhas como “Não Reaja” ou “Conte até 10” – sempre com participação de artistas, esportistas e celebridades – são efetivas na diminuição de mortes das vítimas de criminosos, ou não?


Bene Barbosa: De forma nenhuma. Como eu disse acima, só servem para acovardar a população perante os criminosos que se sentem cada vez mais seguros em agir. O recado que deve ser passado, ou deveria, é o seguinte: “se você matar uma vítima inocente vai mofar na cadeia”.


Estadofobia: Você já sofreu retaliação por se posicionar favorável à posse e porte de armas?


Bene Barbosa: Sim, algumas vezes. Fui demitido três vezes por conta disso e muitos anos atrás tive que prestar esclarecimento na polícia por denunciar um deputado falsamente desarmamentista. Mas hoje, muita coisa mudou, e cada dia mais nossa posição encontra respaldo em todos os níveis da sociedade.


Estadofobia:  Quem deve ter permissão para portar armas e quem deve ter a prerrogativa dessa permissão? A polícia Federal, Delegacias da Polícia Civil, ou outro órgão do estado?


Bene Barbosa: Todos! A regra deve ser essa, com as devidas restrições para quem tem condenações por crimes dolosos ou que tenha problemas mentais. Sem dúvidas deveria ser da Polícia Civil. Primeiramente pela capilaridade (toda cidade tem pelo menos uma delegacia da polícia civil) e, também, pela proximidade com os cidadãos.

Estadofobia: Caso fosse de sua responsabilidade, quais os requisitos que você exigiria para liberar o porte de armas à um cidadão?


Bene Barbosa: Sem antecedentes criminais, sem histórico de doença mental grave, 21 anos e com um treinamento mínimo.


Estadofobia: Quais as exigências deveriam ser feitas – ou não – pelo estado, para liberar a compra e a posse de armas?


Bene Barbosa: Sem antecedentes criminais, sem histórico de doença mental grave e 21 anos. Como era até 2003, entes de criarem o absurdo Estatuto do Desarmamento.



Bene Barbosa é bacharel em direito, especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil.

Para se filiar ao Movimento Viva Brasil e ajudar a ONG na luta pelas liberdades individuais, principalmente o direito mais básico, que é o da legítima defesa, acesse:  Site  Facebook


Carlitos Maldonado é músico e microempresário roubado pelo estado.


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